Quem sou eu

Uma entidade difícil de definir pelo formalismo lingüístico. Entretanto, enquanto sujeito, defendo a liberdade de crítica e pratico a crítica da liberdade. Conseqüência: caminhar sobre o "fio da navalha" buscando o equilíbrio entre a transgressão e a disciplina, entre o rigor e a suavidade; tendo como "sol", a iluminar-me e a apontar-me o horizonte, a emancipação conferida pela reflexão ética e como forma primeira de expressão: a poesia.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Ontem Azul

JUVENTUDE

Alguma coisa paira no ar
Neste dia após o de ontem
E meus olhos parados
Contemplam o que não vêem

Sinto-me próximo e distante
Perdido nas raízes dos sonhos
Revivendo sons e imagens
Onde a minha alegria ponho

No cinza horizonte de hoje
Um certo me sacode
Mas o céu é azul
Esta é a verdade

Verdade doce e confortante
Azul é símbolo de bonança
Cor confortante de corações

E renovadora de esperanças

E no cinza meus olhos fixos
Vêem um azul escondido
Com minha alma solta
A vagar no tempo ido

No passar de uma brisa suave
Sinto um roçar de dedos
Que, misturando-se num sol opaco,
Dão-me a visão de olhos semi-cerrados...

Divago num azul distante,
Além do cinza próximo.
Num suceder de beijos e abraços,
A ti, encantado me somo.

Cinza é a ilusão
Azul é a verdade
Baseado nisto somente

Que penso em ontem com saudade

HTSR/010417081983

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